Por Tom Araújo
Eu, como potiguar que vive e sente na pele as dificuldades do nosso estado, vejo que o governo da professora Fátima Bezerra ficou devendo muito ao Rio Grande do Norte:
Prometeu “recuperar” a economia potiguar, mas seguimos atolados em dívidas e sem atração de novos investimentos. A relação com Brasília, que prometia ser uma ponte, virou motivo de piada e desgastou ainda mais nossa capacidade de trazer recursos.
Nas filas dos hospitais, vejo gente sofrendo por falta de médicos, leitos e até de insumos básicos. Enquanto isso, a gestão exibe números de atendimentos, mas quem está doente sabe que a realidade é de abandono.
Eu acompanho as greves de professores e servidores, são paralisações constantes por salário e melhores condições de trabalho. O resultado? Alunos com ano letivo comprometido e uma geração inteira prejudicada.
Os relatórios oficiais até mostram queda em alguns índices de criminalidade, mas o povo continua com medo. As facções criminosas se espalham pelo interior, impondo um poder paralelo e mantendo comunidades reféns do crime organizado.
As estradas estaduais estão esburacadas e perigosas. Quem precisa rodar para trabalhar, transportar mercadorias ou simplesmente viajar enfrenta risco diário. Obras prometidas em campanha não são entregues.
Não é só na educação, saúde, segurança e setores administrativos vivem em greve por atraso de salários e falta de pagamento de benefícios. Isso demonstra o quanto a administração falhou no planejamento orçamentário e o discurso de Fátima quando oposição mostra a triste politicagem no nosso RN.
O governo de Fátima Bezerra até conquistou alguns números pontuais, mas não mudou o dia a dia do potiguar. Continuamos com saúde precária, educação interrompida, medo constante e promessas que ficaram apenas no discurso.