O governo federal autorizou, por meio da Lei Rouanet, a captação de até R$ 1,3 milhão para a produção do espetáculo teatral “Tabaris Dancing ou Cabaré Máximo, toda gerência é feminina”. A peça homenageia o histórico prostíbulo Tabaris Dancing, que funcionou no centro de São Paulo no início do século XX e era frequentado pela elite paulistana. O objetivo do espetáculo é reimaginar, a partir de fragmentos históricos e da ficção, a trajetória das mulheres que administraram o estabelecimento .

As apresentações estão previstas para ocorrer em São Paulo e no Rio de Janeiro. O projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura, permitindo que os produtores busquem patrocínios privados com incentivos fiscais, conforme as regras da Lei Rouanet. A legislação permite que empresas e cidadãos deduzam do Imposto de Renda valores destinados a projetos culturais aprovados, até certos limites estabelecidos.

A autorização gerou críticas por parte de opositores do governo, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que expressou desaprovação nas redes sociais . O Ministério da Cultura esclareceu que a Lei Rouanet não impõe restrições ao conteúdo dos projetos apresentados, desde que cumpram os requisitos legais e culturais estabelecidos.