A nova faixa de areia da Praia de Ponta Negra, em Natal, tem apresentado acúmulo de água, um fenômeno que, segundo a Prefeitura, já era esperado dentro do projeto de engorda da praia.
O acúmulo ocorre devido às marés altas e às chuvas, sendo previsto que esse fenômeno aconteça pelo menos oito vezes ao ano. No último fim de semana, a retenção de água foi registrada mesmo sem chuvas significativas na capital potiguar.
A Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) explicaram que a principal causa do fenômeno foram as marés elevadas. De acordo com a Marinha do Brasil, as ondas na região chegaram a 2,3 metros nos horários de pico, e o coeficiente de marés atingiu 114, considerado um nível muito alto.
“Esse fenômeno é completamente normal e já havíamos explicado em janeiro. Tivemos marés altas atingindo todo o litoral no fim de semana, e isso deve ocorrer cerca de oito vezes ao ano”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Thiago Mesquita.
A adaptação do aterro segue em andamento. Mesquita destacou que a engorda da praia tem ajudado a suavizar o talude e a tornar o banho mais seguro. “Sem a engorda, Ponta Negra enfrentaria um grande desastre. O projeto cumpriu seu papel ao evitar a erosão da linha de costa”, ressaltou.
Obras e impactos na praia
Os dissipadores de energia das ondas entraram em operação no dia 28 de fevereiro, mesmo sem estarem totalmente finalizados. A Seinfra informou que recentemente foram instaladas lajes de fechamento e reforços nos enrocamentos ao redor dos equipamentos para garantir maior estabilidade à estrutura.
Fonte: Tribuna do Norte.
