Fernando Collor, atualmente preso, recebeu uma oferta de emprego inusitada: uma fábrica de móveis se dispôs a contratá-lo para trabalhar 40 horas semanais, com salário mínimo, enquanto cumpre sua pena.
A proposta, que surpreendeu o ex-presidente e seus advogados, foi formalizada por uma empresa localizada em Alagoas, estado onde Collor possui forte influência política. A fábrica, que não teve seu nome divulgado, alega que a contratação visa oferecer uma oportunidade de ressocialização a Collor, além de contribuir para a redução de sua pena.
A legislação brasileira permite que presos trabalhem durante o cumprimento da pena, com o objetivo de remir parte do tempo de prisão. No entanto, a oferta de emprego para Collor gerou debates sobre a adequação da proposta, considerando a posição social e política do ex-presidente.
A defesa de Collor ainda não se manifestou oficialmente sobre a oferta. A decisão de aceitar ou recusar o emprego caberá ao ex-presidente, que deverá considerar os benefícios da remissão de pena e as condições de trabalho oferecidas pela fábrica. O caso levanta discussões sobre as oportunidades de trabalho para presos e a importância da ressocialização no sistema prisional brasileiro.