O Irã intensificou os ataques contra Israel durante a noite de domingo (15), lançando uma série de mísseis que atingiram a região central do país, inclusive Tel Aviv, Jerusalém e a cidade costeira de Haifa. A ofensiva marca o quarto dia de hostilidades entre os dois países, com um cenário crescente de destruição, mortes e tensão internacional.
Vários edifícios residenciais foram atingidos, e explosões foram registradas próximas a uma refinaria de petróleo em Haifa. A rede elétrica israelense também foi danificada. Segundo a mídia iraniana, “centenas” de mísseis foram disparados com o objetivo de atingir infraestruturas e áreas residenciais.
Vítimas e danos
Ao menos oito pessoas morreram em Israel apenas na madrugada, elevando o total de vítimas israelenses para 24. No Irã, os ataques israelenses já causaram 224 mortes e deixaram 1.277 feridos, de acordo com autoridades locais. Imagens de Tel Aviv mostram ruas cobertas de destroços e prédios gravemente danificados.
Resposta israelense e ataque à Guarda Revolucionária
O Exército de Israel afirmou ter atacado centros de comando da Força Quds, braço da Guarda Revolucionária Iraniana. Um dos ataques matou o chefe de inteligência da guarda, segundo fontes israelenses.
Reações e tensão internacional
Longas filas se formaram em postos de combustíveis de Teerã, com moradores tentando deixar a capital. A tensão também influenciou o mercado internacional: o preço do petróleo subiu novamente neste domingo, acumulando alta de 7% na semana.
Nos bastidores políticos, a CNN revelou que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, teria recusado um plano israelense para assassinar o líder supremo iraniano, Aiatolá Ali Khamenei — algo negado por Benjamin Netanyahu.
Ambos os governos pediram que civis evitem áreas próximas a instalações militares. A comunidade internacional segue apelando por uma desescalada urgente do conflito.
Fonte: CNN