Deputado Gilvan da Federal pede desculpas após declarar desejo de morte de Lula

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) pediu desculpas publicamente nesta quarta-feira (10), no plenário da Câmara dos Deputados, após a repercussão negativa de uma declaração polêmica feita no dia anterior. Durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública, o parlamentar afirmou que desejava a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na ocasião, Gilvan era relator de um projeto que prevê o desarmamento da equipe de segurança pessoal do presidente. Durante o debate, ele afirmou que não ficaria triste caso Lula sofresse um infarto ou tivesse uma taquicardia que levasse à sua morte.

Diante da repercussão negativa, o deputado pediu a palavra no plenário da Câmara para se retratar e reconhecer o erro.

“Aprendi com meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Ontem, na Comissão de Segurança Pública, eu disse que, se Lula tivesse um infarto ou uma taquicardia e morresse, eu não ia ficar triste. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém. Então, eu não desejo a morte de qualquer pessoa. Continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso e pagar por seus crimes, mas reconheço que exagerei na minha fala”, afirmou o deputado.

Declaração polêmica

Na terça-feira (9), Gilvan defendeu o projeto de sua relatoria que prevê retirar as armas dos seguranças do presidente. Durante o discurso, ele afirmou abertamente que desejava a morte de Lula, dizendo que isso seria “um direito seu”.

“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo”, declarou Gilvan.

O projeto citado foi aprovado na Comissão de Segurança Pública, que tem maioria de deputados bolsonaristas, mas ainda precisa ser votado no plenário da Câmara.

Com informações do g1.

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