Diferença de até 323%! Pesquisa mostra que remédio pode sair até 4x mais caro em farmácias de Natal

Uma pesquisa do Procon Natal revelou algo que muita gente já desconfiava: os preços de medicamentos podem variar — e muito — de uma farmácia para outra. Em alguns casos, a diferença chega a 323% para o mesmo remédio e do mesmo laboratório.

O levantamento foi feito entre os dias 9 e 23 de maio, em 45 farmácias espalhadas por todas as regiões da capital. E não para por aí: o aumento médio no preço dos remédios foi de 4,58%, acima do reajuste oficial de 3,83% autorizado pelo governo em março.

Exemplo mais gritante
O campeão da variação foi o anti-inflamatório Diclofenaco de Sódico 100 mg (10 comprimidos):

  • Menor preço: R$ 10,24
  • Maior preço: R$ 43,34
    Diferença: 323%

Outro exemplo do mesmo medicamento, mas de outro laboratório, chegou a uma diferença de 243%, indo de R$ 14,54 a R$ 49,90.

Por que tanta diferença?
Segundo o Procon, o laboratório de origem do remédio influencia diretamente no preço. Além disso, foram considerados apenas os valores sem desconto. Muitas farmácias oferecem preços menores na hora do pagamento, dependendo do programa de fidelidade ou promoções.

Teve remédio que ficou mais barato
Apesar da alta nos preços médios, alguns medicamentos tiveram redução em relação ao ano passado:

  • Allegra 60 mg: queda de R$ 3,36 (média atual: R$ 43,93)
  • Diupress 25 mg: queda de R$ 1,44 (média atual: R$ 30,64)
  • Diclofenaco Sódico 100 mg: queda de R$ 4,08 (média atual: R$ 16,18)

Fique de olho
O Procon reforça que a pesquisa ajuda o consumidor a comparar preços e economizar na hora de comprar remédios. Além disso, orienta a população sobre a diferença entre tipos de medicamentos:

  • Medicamento de referência: marca registrada, testado e aprovado pela Anvisa.
  • Medicamento similar: tem o mesmo princípio ativo, eficácia e segurança, também com registro da Anvisa.

A lista completa com os preços, farmácias e variações está disponível no site do Procon Natal.

Denúncias de preços abusivos podem ser feitas presencialmente na sede do Procon (Rua Ulisses Caldas, 181 – Cidade Alta) ou por e-mail: [email protected]

Fonte: G1

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