O serviço secreto israelense, Mossad, realizou uma série de ataques infiltrados com drones no território iraniano antes dos bombardeios aéreos ocorridos na madrugada desta sexta-feira (13). A informação foi confirmada por uma autoridade de segurança de Israel à agência Reuters. O objetivo da operação foi neutralizar parte das defesas aéreas iranianas.

Segundo a fonte, os ataques secretos ocorreram em datas não divulgadas e foram conduzidos por comandos israelenses em pontos estratégicos do Irã. O Mossad declarou que implantou sistemas de ataque de precisão com a finalidade de atingir diretamente os sistemas de defesa antiaérea iranianos.

Nesta sexta-feira, o próprio Mossad publicou um vídeo raro mostrando momentos da operação, em que é possível observar explosões próximas a bases militares do Irã. O material confirma a presença de agentes ativando os armamentos a poucos quilômetros de instalações estratégicas inimigas.

As ações sigilosas incluíram:

• A instalação de armas guiadas de precisão perto de sistemas de mísseis terra-ar;
• O uso de tecnologias avançadas para contornar a defesa aérea iraniana;
• A montagem de uma base de drones de ataque nos arredores de Teerã, capital iraniana.

Após essas operações, Israel lançou bombardeios contra cerca de 100 alvos no Irã, incluindo estruturas nucleares e militares, com foco em locais na região de Teerã. A ofensiva resultou na morte do comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Dois cientistas nucleares também foram mortos.

Em resposta, o regime iraniano classificou os ataques como uma “declaração de guerra”, ampliando ainda mais a tensão no Oriente Médio.