A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu nesta quarta-feira (14) um casal suspeito de matar e ocultar o corpo de uma criança de 2 anos no município de Afonso Bezerra, região Oeste do estado. A vítima, identificada inicialmente como Maria Catarina, teria sido assassinada há cerca de um ano, segundo os investigadores.
Apesar da gravidade do caso, o desaparecimento da menina só chegou ao conhecimento das autoridades há aproximadamente duas semanas, quando a polícia iniciou as investigações.
De acordo com o delegado Paulo Pereira, responsável pelo caso, o casal – formado pela mãe da criança e o padrasto – já tinha histórico de maus-tratos. Desde o início das diligências, ambos apresentaram versões contraditórias sobre o paradeiro da menina, o que levantou suspeitas da equipe de investigação.
“Nossas diligências se concentraram em tentar localizar a criança e confirmar se ela ainda estava viva. Após dias de contradições, o padrasto confessou que a criança havia sido morta e enterrada em uma área rural próxima ao município. A mãe também admitiu ter agredido fisicamente a filha, o que pode ter levado à morte da criança”, afirmou o delegado.
Segundo ele, devido ao tempo decorrido desde o crime — cerca de um ano — o padrasto não conseguiu indicar com precisão o local onde o corpo foi enterrado. Até a última atualização desta reportagem, os restos mortais ainda não haviam sido localizados.
O casal está detido na Delegacia de Polícia Civil de Angicos, à disposição da Justiça e aguardando audiência de custódia. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do crime.
Nota da Polícia Civil do RN
“A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informa que investiga o caso de uma bebê de dois anos que teria sido morta e enterrada no município de Afonso Bezerra. Até o momento, o corpo da criança não foi localizado. Um casal confessou o crime e encontra-se detido na Delegacia de Polícia Civil de Angicos, à disposição da Justiça e aguardando audiência de custódia. As diligências seguem em andamento para esclarecimento dos fatos.”
Fonte: G1