“Operação Moscou”: Polícia Civil prende dois suspeitos de assassinato brutal em Santa Cruz

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), a Operação Moscou, que apura o assassinato cruel de Luana Jamilly Lopes de Souza, de 21 anos, ocorrido em Santa Cruz no dia 28 de abril. Mãe de uma criança de cinco anos, a jovem foi morta em via pública com extrema violência, após ser acusada — sem qualquer prova — de colaborar com a polícia em uma apreensão de drogas.

Segundo as investigações, o crime foi ordenado por um suposto “tribunal do crime” ligado a uma organização criminosa. Luana teria sido julgada e executada com requintes de crueldade por quatro homens, dos quais dois foram presos na operação. Os investigados, de 18 e 24 anos, foram localizados e detidos durante as diligências, que também contaram com o apoio da Polícia Militar.

Outros dois suspeitos, identificados como André de Lima Freitas (24 anos) e Walisson de Lima (25 anos), seguem foragidos. Eles tiveram a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara da Comarca de Santa Cruz e são procurados por homicídio qualificado.

Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Santa Cruz e Parnamirim, além dos dois mandados de prisão. Os demais mandados seguem em aberto.

Em entrevista à Rádio Santa Cruz 98FM, o delegado responsável pelo caso reforçou que Luana não tinha qualquer envolvimento com o tráfico ou com a polícia, e que o assassinato foi resultado de uma acusação infundada.

O nome da operação, Moscou, faz referência ao clima frio da capital russa, simbolizando a frieza e a premeditação com que o crime foi planejado e executado. As autoridades também alertaram sobre a propagação de informações falsas que atrapalharam o andamento das investigações, chegando a envolver pessoas inocentes.

O caso gerou comoção em Santa Cruz e está sendo tratado com prioridade pela Polícia Civil, que segue com as investigações para identificar e prender os demais envolvidos.

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