O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, enfrenta uma série de denúncias que evidenciam desafios na prestação de serviços de saúde. Recentemente, uma paciente alegou ter sido agredida por uma enfermeira durante o atendimento na unidade. Embora detalhes específicos sobre o incidente ainda não tenham sido amplamente divulgados, o caso ressalta preocupações contínuas relacionadas ao atendimento e à gestão no maior hospital público do Rio Grande do Norte.
Além desse episódio, o hospital tem sido alvo de outras denúncias. Em novembro de 2024, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde/RN) apontou superlotação e escassez de materiais essenciais, como álcool, antibióticos e luvas cirúrgicas, comprometendo a qualidade do atendimento e colocando em risco pacientes e profissionais de saúde.
Em outubro do mesmo ano, familiares de pacientes relataram tentativas de golpes, nos quais indivíduos se passavam por profissionais do hospital, solicitando transferências bancárias para realização de exames ou aquisição de medicamentos. A direção do hospital enfatizou que todos os serviços são gratuitos e alertou a população sobre tais práticas fraudulentas.
Diante dessas questões, órgãos fiscalizadores têm intensificado as ações no hospital. Em abril de 2024, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RN realizou uma visita para averiguar denúncias de desabastecimento de insumos e medicamentos. A direção reconheceu a falta de alguns itens, mas assegurou que a assistência à população não estava sendo prejudicada.
A recorrência de denúncias no Hospital Walfredo Gurgel evidencia a necessidade de medidas eficazes para aprimorar a qualidade do atendimento, garantir a segurança dos pacientes e assegurar condições adequadas de trabalho aos profissionais de saúde.
