Casos de furto de placas de sinalização e fios se tornam cada vez mais frequentes na capital potiguar
Os atos de vandalismo e furtos de equipamentos públicos têm se tornado rotina em Natal e preocupam moradores, comerciantes e autoridades. Além do prejuízo financeiro, essas ações comprometem a segurança, a mobilidade urbana e até mesmo o fornecimento de serviços essenciais na cidade.
Um caso recente que chamou a atenção aconteceu na Rua Gonçalves Lêdo, em Cidade Alta, na Zona Leste da capital. Um suspeito furtou uma placa de sinalização de trânsito em plena via pública. Moradores da região afirmam que situações como essa têm ocorrido com frequência e denunciam a sensação de abandono e insegurança.
Porém, o furto de placas não é o único problema enfrentado nas ruas de Natal. Outro crime que se tornou praticamente diário é o furto de fios elétricos, principalmente em regiões centrais e comerciais. Os criminosos, muitas vezes agindo durante a madrugada, cortam e levam a fiação que alimenta postes de iluminação, semáforos, prédios públicos e até empresas privadas.
Prejuízo para a cidade e risco para a população
O furto de fios causa não apenas o apagão de ruas inteiras, deixando locais no escuro e mais vulneráveis à violência, como também interrompe o funcionamento de semáforos, trazendo riscos graves ao trânsito. Além disso, em alguns casos, o roubo de cabos compromete o fornecimento de internet, telefonia e até de energia em prédios públicos.
De acordo com comerciantes do centro da cidade, o furto de fios acontece quase que diariamente em ruas como a João Pessoa, Princesa Isabel e até em praças. “A gente chega de manhã e já vê pedaço de fio cortado no chão, os postes apagados e o prejuízo ficando cada vez maior”, relatou um comerciante da Cidade Alta.
Impacto nos cofres públicos
A Prefeitura de Natal informou que a cada furto ou ato de vandalismo, novos gastos precisam ser feitos para repor os materiais furtados ou danificados. Em muitos casos, os recursos destinados para reparos poderiam ser utilizados em serviços essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Segundo especialistas, o preço do cobre — principal material presente nos fios furtados — no mercado clandestino tem incentivado ainda mais essa prática criminosa.