Um momento inusitado entre o presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-dama, Brigitte Macron, chamou a atenção nas redes sociais neste domingo (25), durante o desembarque do casal no Vietnã — primeira parada de uma viagem oficial ao Sudeste Asiático.
O vídeo que viralizou mostra o presidente aparecendo na porta da aeronave, e logo em seguida Brigitte estende as mãos e toca o rosto do marido em um gesto que parece um leve empurrão. Macron parece surpreso por um instante, mas logo retoma a postura e acena para a imprensa.
Ao descerem as escadas, ele oferece o braço à esposa, que prefere segurar o corrimão. O gesto, embora aparentemente descontraído, ganhou grande repercussão e gerou interpretações variadas nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (26), o Palácio do Eliseu minimizou o episódio e afirmou que o momento foi apenas uma “brincadeira entre o casal”. Segundo uma fonte da presidência, tratava-se de um instante de descontração antes do início oficial da agenda: “Foi uma provocação divertida entre os dois, nada além disso”.
Apesar da tentativa de esclarecimento, o vídeo acabou alimentando teorias da conspiração e virou munição para campanhas de desinformação nas redes — especialmente por perfis pró-Rússia. As autoridades francesas apontam o caso como mais um exemplo de tentativas externas de desestabilizar a imagem do presidente, principalmente por seu papel ativo na articulação de apoio à Ucrânia.
Boatos e desinformação
Essa não foi a única polêmica recente envolvendo Emmanuel Macron. No início do mês, o governo francês precisou desmentir uma alegação falsa que circulou online, afirmando que o presidente teria usado cocaína em um trem a caminho de Kiev, ao lado de líderes da Alemanha e do Reino Unido.
O boato se baseava em imagens de Macron segurando um lenço de papel, que algumas contas sugeriram, de forma infundada, ser um saco de droga. Em resposta, o governo publicou uma mensagem direta: “Isto é um lenço de papel. Para assoar o nariz…”.
Autoridades francesas classificam os ataques como parte de uma estratégia de desinformação liderada por Moscou para enfraquecer a coesão europeia e atrapalhar os esforços diplomáticos em apoio à Ucrânia.